Capitão do Mato
Capitão do mato, deixa o negro!
Capitão do mato, peço arrêgo!
Eu também sou negro
Português, sou espanhol
E do africano herdei a força brutal!
Quando há carinho
Sou arinho, rouxinol
Quando há descaso
Nesse caso sou animal!
A mão que trabalha está ferida
Cadê a comida?
Não chama o feitor, não!
A poesia que eu trazia
Lá do Guiné
Virou latumia do negro morto em pé!
Surge então o rei Zumbi
Gritando por liberdade
Quase ninguém pra ouvir
A pura realidade!
E o eco flechou o quilombo
Feito ave pelos ares
E na serra da barriga
Formou o Quilombo dos Palmares!
Samba eu!
Sambas tu!
Sambamos nós!
Samba o negro na paz dessa voz!
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